Depoimento da professora Francisca Elizabeth dos Santos Alves,formadora de Língua Portuguesa, Gestar I, no município de Presidente Médici, no dia da socialização das atividades realizadas durante o ano de 2008,que ocorreu nos dias 27 e 28 de outubro, que muito gentilmente nos cedeu para ser postado para leitura de todos.O INÍCIO
No dia 16 de março de 2006, recebi meus cursistas para a primeira oficina de Língua Portuguesa com as seguintes mensagens, em estrelas e sobre as águas1:
─ QUE BOM QUE VOCÊ ESTÁ AQUI!
─ O GESTAR NÃO SERIA O MESMO SEM VOCÊ!
─ QUE MONÓTONO SERIA O GESTAR SEM VOCÊ!
─ OBSERVE COMO A TURMA É MAIS FELIZ COM VOCÊ!
─ NINGUÉM MERECE TUA AUSÊNCIA!
─ VOCÊS SÃO TODOS MUITO ESPECIAIS!
E em 23 de outubro de 2007 encerramos na personagem de uma TARTARUGA, estão lembrados? Pois é, a nossa se chamava CARMELITA. CARMELITA entoou conosco o último capítulo de sua linda história que dizia mais ou menos assim:
"Seu sono foi tão profundo e durou tanto tempo que ela nem notou o que aconteceu ao seu redor. Milhares de balões vermelhos..." Mas a história não pode terminar no começo, ainda nem contei como iniciou.
Na verdade, tudo deu início em meados de 2004. Foi quando conheci SONJA. Claro que o primeiro assunto mencionado por ela mesma foi a estranheza de seu nome. Para mim tudo bem, já conhecia outra SONJA, aliás, uma pessoa tão querida quanto. Aqui estou eu de novo saindo do assunto. O fato é que foi nesse encontro, realizado em Presidente Médici, com professores de Língua Portuguesa e coordenadores pedagógicos que ouvi pela primeira vez sobre o GESTAR.
Pode parecer pouca originalidade, mas foi paixão a primeira "ouvida". Não estava ali, nem de longe, como pretensa formadora, aliás, nem conhecia esse termo, mas posso confessar um pecadinho? Senti um desejo enorme em sê-la. A proposta do Programa me fascinou. Mais tarde descobri que ao desejarmos algo tão bom, não é que isso pode vir a se realizar?
E lá estava eu, cerca de um ano depois, consciente da tamanha responsabilidade que meu desejo tinha me dado.
Em Porto Velho, na primeira semana de formação, parecia que ninguém estava mais ansiosa para entender tudo do que eu. Na verdade, acho que os outros também estavam, é que eu só tinha olhos "pras minhas dúvidas mesmo". Quanta ingenuidade a minha. Não precisou mais que um dia para JOELYGIA, calma, sensata, respondesse à minha aflição:
"Francisca, imagine um caminhão de melancia. Ninguém consegue organizá-las no início da viagem. Elas vão se ajeitando pelo caminho. Assim é o GESTAR."
Bela metáfora, professora. Já me serviu em muitas situações semelhantes. Obrigada, mestra, não pelas situações resolvidas, mas pela oportunidade de conviver com sua sabedoria e com tantos colegas, que como eu, abraçamos mais que um programa, abraçamos uma causa a que chamamos "Educação". A nobre causa da construção do conhecimento. No GESTAR, somos educadores, professores, mestres, mas acima de tudo, APRENDIZES. Num trabalho como este, estaremos continuadamente ajudando no movimento das 'melancias'. Essa viagem é eterna e estamos apenas começando...
E por falar em começo, posso terminar voltando ao início para apresentar-lhes CARMELITA?
1. Dinâmica: estrelas de papel sulfite. No centro, escreva a mensagem pretendida. Dobre para o centro suas pontas. Quando quiser que sejam lidas, é só colocá-las sobre águas. Descobrirá o que irá acontecer.
FRANCISCA ELIZABETH DOS SANTOS ALVES - FORMADORA DE LÍNGUA PORTUGUESA
No dia 16 de março de 2006, recebi meus cursistas para a primeira oficina de Língua Portuguesa com as seguintes mensagens, em estrelas e sobre as águas1:
─ QUE BOM QUE VOCÊ ESTÁ AQUI!
─ O GESTAR NÃO SERIA O MESMO SEM VOCÊ!
─ QUE MONÓTONO SERIA O GESTAR SEM VOCÊ!
─ OBSERVE COMO A TURMA É MAIS FELIZ COM VOCÊ!
─ NINGUÉM MERECE TUA AUSÊNCIA!
─ VOCÊS SÃO TODOS MUITO ESPECIAIS!
E em 23 de outubro de 2007 encerramos na personagem de uma TARTARUGA, estão lembrados? Pois é, a nossa se chamava CARMELITA. CARMELITA entoou conosco o último capítulo de sua linda história que dizia mais ou menos assim:
"Seu sono foi tão profundo e durou tanto tempo que ela nem notou o que aconteceu ao seu redor. Milhares de balões vermelhos..." Mas a história não pode terminar no começo, ainda nem contei como iniciou.
Na verdade, tudo deu início em meados de 2004. Foi quando conheci SONJA. Claro que o primeiro assunto mencionado por ela mesma foi a estranheza de seu nome. Para mim tudo bem, já conhecia outra SONJA, aliás, uma pessoa tão querida quanto. Aqui estou eu de novo saindo do assunto. O fato é que foi nesse encontro, realizado em Presidente Médici, com professores de Língua Portuguesa e coordenadores pedagógicos que ouvi pela primeira vez sobre o GESTAR.
Pode parecer pouca originalidade, mas foi paixão a primeira "ouvida". Não estava ali, nem de longe, como pretensa formadora, aliás, nem conhecia esse termo, mas posso confessar um pecadinho? Senti um desejo enorme em sê-la. A proposta do Programa me fascinou. Mais tarde descobri que ao desejarmos algo tão bom, não é que isso pode vir a se realizar?
E lá estava eu, cerca de um ano depois, consciente da tamanha responsabilidade que meu desejo tinha me dado.
Em Porto Velho, na primeira semana de formação, parecia que ninguém estava mais ansiosa para entender tudo do que eu. Na verdade, acho que os outros também estavam, é que eu só tinha olhos "pras minhas dúvidas mesmo". Quanta ingenuidade a minha. Não precisou mais que um dia para JOELYGIA, calma, sensata, respondesse à minha aflição:
"Francisca, imagine um caminhão de melancia. Ninguém consegue organizá-las no início da viagem. Elas vão se ajeitando pelo caminho. Assim é o GESTAR."
Bela metáfora, professora. Já me serviu em muitas situações semelhantes. Obrigada, mestra, não pelas situações resolvidas, mas pela oportunidade de conviver com sua sabedoria e com tantos colegas, que como eu, abraçamos mais que um programa, abraçamos uma causa a que chamamos "Educação". A nobre causa da construção do conhecimento. No GESTAR, somos educadores, professores, mestres, mas acima de tudo, APRENDIZES. Num trabalho como este, estaremos continuadamente ajudando no movimento das 'melancias'. Essa viagem é eterna e estamos apenas começando...
E por falar em começo, posso terminar voltando ao início para apresentar-lhes CARMELITA?
1. Dinâmica: estrelas de papel sulfite. No centro, escreva a mensagem pretendida. Dobre para o centro suas pontas. Quando quiser que sejam lidas, é só colocá-las sobre águas. Descobrirá o que irá acontecer.
FRANCISCA ELIZABETH DOS SANTOS ALVES - FORMADORA DE LÍNGUA PORTUGUESA
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